Impacto da Reforma Tributária no Mercado Imobiliário: Uma Perspectiva Abrangente

A recente proposta de reforma tributária tem gerado intensas discussões no mercado imobiliário, com especialistas alertando para uma possível disparada nos preços de imóveis, terrenos e aluguéis. Durante o Seminário Real Estate, diversos representantes do setor destacaram a necessidade de ajustes no texto da reforma para evitar um impacto negativo na acessibilidade à moradia e na economia como um todo.

Estudos indicam que a nova carga tributária pode elevar os preços dos imóveis em até 15%. Esse aumento significativo afetaria diretamente o consumidor final, dificultando ainda mais o acesso à moradia, especialmente para as camadas de renda média e baixa. O impacto não se limita apenas à compra de imóveis, mas também à administração e manutenção dos mesmos.

Um dos pontos críticos levantados pelos especialistas é o aumento da carga tributária na administração de imóveis. Atualmente, a taxa é de 8,65%, mas com a reforma, pode chegar a 17,49%. Esse aumento representa uma duplicação dos custos tributários, o que, inevitavelmente, será repassado ao consumidor final, encarecendo ainda mais o mercado.

O setor de locação também está na mira dos impactos negativos da reforma. A previsão é de um aumento de até 134% na carga tributária, o que elevaria significativamente os custos dos aluguéis. Esse cenário preocupa tanto locadores quanto locatários, pois a alta nos preços pode levar a uma redução na demanda por imóveis alugados, afetando a dinâmica do mercado.

Para mitigar esses impactos, representantes do setor imobiliário defendem a necessidade de ajustes no texto da reforma. A principal demanda é a busca pela neutralidade tributária, ou seja, uma reforma que não aumente a carga tributária sobre o setor, permitindo que os preços se mantenham estáveis e que a acessibilidade à moradia não seja comprometida.

A reforma tributária, em seu formato atual, representa um grande desafio para o mercado imobiliário. O aumento nos preços dos imóveis, terrenos e aluguéis pode ter efeitos devastadores na economia e na vida das pessoas. Portanto, é crucial que o texto da reforma seja revisto e ajustado para promover a neutralidade tributária e garantir um mercado imobiliário mais acessível e equilibrado.

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Imóveis Usados: A Escolha dos Compradores em 2023

De acordo com o 2º Anuário do DataZap, os imóveis usados foram os mais procurados pelos compradores em 2023. Com 78% dos interessados focando nesse tipo de propriedade, a preferência se deve principalmente ao tamanho, quantidade de dormitórios e vagas de garagem, além da localização privilegiada em áreas com boa infraestrutura e segurança.

Os imóveis mais buscados foram aqueles entre 61 e 90 metros quadrados, com dois ou três dormitórios e pelo menos uma vaga de garagem. Casas de rua ou condomínio foram mais procuradas que apartamentos, especialmente fora das capitais.

O perfil dos compradores mostra predominância feminina (54%), majoritariamente na faixa etária de 40 a 59 anos (52%), com 63% sendo casados ou em união estável, e 70% com filhos. A maioria pertence à classe B, com renda média domiciliar de R$ 7,2 mil.

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Mudança no Cálculo do FGTS: Impactos no Mercado Imobiliário de Baixa Renda

A recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) trouxe alívio para as incorporadoras de baixa renda. O STF determinou que a remuneração do FGTS deve, no mínimo, garantir a inflação medida pelo IPCA. Esta medida assegura a sustentabilidade do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), evitando riscos de redução de recursos e permitindo que o programa continue beneficiando milhares de brasileiros.

 

Essa decisão é vista como positiva para o setor de construção de baixa renda, mantendo o financiamento do FGTS mais estável e flexível. A decisão também beneficia investidores e construtoras, como a Tenda, MRV e Direcional, garantindo um ambiente mais seguro e previsível para investimentos de longo prazo